Verifica-se na atualidade grandes transformações nas mais variadas áreas da vida, que vão desde a social, passando pela econômica, política e chegando a religiosa. Essas transformações têm como ponto de partida o jardim do Éden, onde Deus dá o domínio de todas as coisas ao homem, basta ver que Deus cria o homem para dominar sobre toda a terra e sobre tudo que nela há (Gênesis 1.26-31). Este “dominar” não remete a destruição como forma de dominação como muitos pensam e agem, pelo contrário esse verbo dominar mostra zelo e cuidado com toda a terra nos seus mais variados ecossistemas.
A bíblia está recheada de exemplos que mostram um Deus que trabalha na cultura e nos mais variados contextos humanos. Sendo assim as transformações que ocorreram na face da terra nos tempos bíblicos não são diferentes das que ocorrem hoje conosco. Deus ainda hoje chama a humanidade a dominar sobre todas as coisas, dar nomes e transformar a cultura (Gênesis 2.19-20). Arde no coração de Deus que o egoísmo do pecado não afetasse os corações e que todos partilhassem e tivessem os mesmos bens, alimentos, roupas e que não tivesse as guerras, a fome e a miséria trazidas pelo pecado.
Com o egoísmo que é fruto do pecado há a escravidão de muitos e o poder ou monopólio garantidos por minorias que garantem e perpetuam esse mecanismo com muita dor, sangue e lágrimas. O povo de Israel esteve escravizado no Egito e Deus com mão poderosa os livrou das mãos de Faraó (Êxodo 20.1-2). Outras situações de exílio levaram o povo de Israel a escravidão, devido ao pecado, a ganância e ao egoísmo. Profetas como Oséias e Amós mostraram isso claramente e denunciaram qual era o pecado do povo israelita.
Trazendo para o contexto dos negros com a colonização européia, a escravização não foi diferente. Negros saíam do continente africano e eram levados para várias partes do mundo, chegando também ao Brasil. A cultura dos negros e seus costumes eram vistos como demoníacos e nocivos. Dessa forma podemos observar como as elites marginalizavam e marcavam com grande preconceito estilos musicais como o samba, o rock, hip hop e qualquer manifestação que tivesse suas raízes na África. Estes estilos ainda sofrem preconceitos e discriminação no mundo inteiro, na nossa sociedade, em nossas igrejas, templos e comunidades cristãs.
A busca da liberdade levou os negros no Brasil em 1920 a se apropriarem do samba como identidade de uma raça, de um ideal e pela liberdade. Outro grito campal se ouviu nos Estados Unidos da América em nos campos de algodão em 1940. Daí surgiria a música gospel como sacra e o blues como música secular e o interessante que ambas são a fonte da busca pela libertação da opressão e da escravidão e também são a fonte do rock.
Este estilo musical aceito por uns e odiado por outros foi usado como instrumento de denuncia e como porta-voz de uma geração insatisfeita com a fome, com a escravidão, com as guerras e com a injustiça. Ainda hoje Deus tem levantado dentro de nossas igrejas e comunidades cristãs muitas bandas de rock para levar o evangelho de Cristo a toda criatura. Mas isso ocorre de forma bem tímida, pois em vários festivais como o Pop Rock que ocorre no mês de setembro em Belo Horizonte e em nenhuma de suas 26 edições, nunca nenhuma banda cristã ministrou ali aos corações vazios e sedentos algo que não pode ser preenchido com álcool, drogas e sexo, Jesus Cristo somente Ele pode trazer paz e amor verdadeiro.
Desde 13 de julho de 1985 ficou denominado o dia mundial do rock com o festival “Live Aid” pelo fim da fome na Etiópia. Este festival aconteceu na Filadélfia nos Estados Unidos e em Londres na Inglaterra de forma simultânea, onde várias bandas de rock se apresentaram. Foram arrecadados mais de 60 milhões de dólares para os necessitados que padecem de fome na África.
Será que temos o que comemorar no dia 13 de julho de 2009, ou teremos vergonha de não sermos sal e luz no e do mundo? Quando vemos festivais como Pop Rock e o Live Aid devemos nos perguntar. O que estamos fazendo para comemorar o rock para Cristo? Temos sido usados em nosso contexto para falar do amor de Deus? Será que vemos o rock como instrumento de Deus para ganhar almas através da Palavra viva de Jesus Cristo? Será que não temos medo de nossos pré-conceitos religiosos e nossas tradições e por isso julgamos o rock como algo demoníaco?
Muitas bandas tem ministrado o amor de Deus através do rock no Brasil e no mundo, mas ainda é um caminho muito longo a percorrer e depende também da visão e do compromisso de líderes e pastores para que jovens conheçam a Jesus através dos mais diversos meios da cultura como: rádio, televisão, internet, teatro, dança, artes circenses, esporte e a música.
Portanto, fica a pergunta para todos nós como igreja de Cristo: rock, estilo musical para escravizar ou libertar?
A bíblia está recheada de exemplos que mostram um Deus que trabalha na cultura e nos mais variados contextos humanos. Sendo assim as transformações que ocorreram na face da terra nos tempos bíblicos não são diferentes das que ocorrem hoje conosco. Deus ainda hoje chama a humanidade a dominar sobre todas as coisas, dar nomes e transformar a cultura (Gênesis 2.19-20). Arde no coração de Deus que o egoísmo do pecado não afetasse os corações e que todos partilhassem e tivessem os mesmos bens, alimentos, roupas e que não tivesse as guerras, a fome e a miséria trazidas pelo pecado.
Com o egoísmo que é fruto do pecado há a escravidão de muitos e o poder ou monopólio garantidos por minorias que garantem e perpetuam esse mecanismo com muita dor, sangue e lágrimas. O povo de Israel esteve escravizado no Egito e Deus com mão poderosa os livrou das mãos de Faraó (Êxodo 20.1-2). Outras situações de exílio levaram o povo de Israel a escravidão, devido ao pecado, a ganância e ao egoísmo. Profetas como Oséias e Amós mostraram isso claramente e denunciaram qual era o pecado do povo israelita.
Trazendo para o contexto dos negros com a colonização européia, a escravização não foi diferente. Negros saíam do continente africano e eram levados para várias partes do mundo, chegando também ao Brasil. A cultura dos negros e seus costumes eram vistos como demoníacos e nocivos. Dessa forma podemos observar como as elites marginalizavam e marcavam com grande preconceito estilos musicais como o samba, o rock, hip hop e qualquer manifestação que tivesse suas raízes na África. Estes estilos ainda sofrem preconceitos e discriminação no mundo inteiro, na nossa sociedade, em nossas igrejas, templos e comunidades cristãs.
A busca da liberdade levou os negros no Brasil em 1920 a se apropriarem do samba como identidade de uma raça, de um ideal e pela liberdade. Outro grito campal se ouviu nos Estados Unidos da América em nos campos de algodão em 1940. Daí surgiria a música gospel como sacra e o blues como música secular e o interessante que ambas são a fonte da busca pela libertação da opressão e da escravidão e também são a fonte do rock.
Este estilo musical aceito por uns e odiado por outros foi usado como instrumento de denuncia e como porta-voz de uma geração insatisfeita com a fome, com a escravidão, com as guerras e com a injustiça. Ainda hoje Deus tem levantado dentro de nossas igrejas e comunidades cristãs muitas bandas de rock para levar o evangelho de Cristo a toda criatura. Mas isso ocorre de forma bem tímida, pois em vários festivais como o Pop Rock que ocorre no mês de setembro em Belo Horizonte e em nenhuma de suas 26 edições, nunca nenhuma banda cristã ministrou ali aos corações vazios e sedentos algo que não pode ser preenchido com álcool, drogas e sexo, Jesus Cristo somente Ele pode trazer paz e amor verdadeiro.
Desde 13 de julho de 1985 ficou denominado o dia mundial do rock com o festival “Live Aid” pelo fim da fome na Etiópia. Este festival aconteceu na Filadélfia nos Estados Unidos e em Londres na Inglaterra de forma simultânea, onde várias bandas de rock se apresentaram. Foram arrecadados mais de 60 milhões de dólares para os necessitados que padecem de fome na África.
Será que temos o que comemorar no dia 13 de julho de 2009, ou teremos vergonha de não sermos sal e luz no e do mundo? Quando vemos festivais como Pop Rock e o Live Aid devemos nos perguntar. O que estamos fazendo para comemorar o rock para Cristo? Temos sido usados em nosso contexto para falar do amor de Deus? Será que vemos o rock como instrumento de Deus para ganhar almas através da Palavra viva de Jesus Cristo? Será que não temos medo de nossos pré-conceitos religiosos e nossas tradições e por isso julgamos o rock como algo demoníaco?
Muitas bandas tem ministrado o amor de Deus através do rock no Brasil e no mundo, mas ainda é um caminho muito longo a percorrer e depende também da visão e do compromisso de líderes e pastores para que jovens conheçam a Jesus através dos mais diversos meios da cultura como: rádio, televisão, internet, teatro, dança, artes circenses, esporte e a música.
Portanto, fica a pergunta para todos nós como igreja de Cristo: rock, estilo musical para escravizar ou libertar?
[1] Flávio Lages Rodrigues é formado em Bacharel em Teologia e é Pós-Graduado em Teologia Sistemática pela FATE-BH. É autor dos livros “O ROCK NA EVANGELIZAÇÃO” e “A LIBERDADE DO ESPÍRITO NA VIDA E NO ROCK”, ambos pela MK editora. Atualmente tem ministrado palestras para jovens junto as Igrejas e Comunidades em geral e tem ainda ministrado como baterista da banda e Ministério Post Trevor e é um dos líderes do Ministério Todas as Tribos, que é voltado para as "tribos urbanas" junto à cena Alternativa e Underground em geral e na prática de esportes radicais como skate e patins.